ANDRÉ RIGATTI – versão em pretérito-mais-que-[im]-perfeito
Galeria Ocupa, Porto, Portugal, 2020.
Talvez no fundo goste mais do procurar do que encontrar
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [de] encontrar
Talvez no fundo goste mais do procurar do que encontrar algo que decididamente não é
Talvez no fundo goste mais do procurar do que encontrar algo que decididamente não é aquilo que imaginei achar
Talvez no fundo goste mais do procurar do que encontrar algo que decididamente não é aquilo que imaginei achar e me vai des-tranquilizar
Talvez no fundo goste mais do procurar do que encontrar algo que decididamente não é aquilo que imaginei achar e me vai [des] tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto
Talvez no fundo goste mais do procurar do que encontrar algo que decididamente não é aquilo que imaginei achar e me vai des-tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [do] encontrar algo que decididamente não é aquilo que imaginei achar e me vai des- tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [do] encontrar algo que decididamente não é aquilo que imaginei achar e me vai des- tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior do que o pensar enxuto sem quem nem porquê
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [do] encontrar algo que decididamente [não é] aquilo que imaginei achar e me vai [des]tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior do que o pensar enxuto sem quem nem porquê mas na verdade a pintura é uma coisa
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [do] encontrar algo que decididamente [não é] aquilo que imaginei achar e me vai [des] tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior do que o pensar enxuto sem quem nem porquê mas na verdade a pintura é uma coisa adicionada do eu que se quer bem
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [do] encontrar algo que decididamente [não é] aquilo que imaginei achar e me vai [des]tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior do que o pensar enxuto sem quem nem porquê mas na verdade a pintura é uma coisa adicionada do eu que se quer bem no compromisso com o mundo redondo que daria mais certo ser assim
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [do] encontrar algo que decididamente [não é] aquilo que imaginei achar e me vai [des] tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior do que o pensar enxuto sem quem nem porquê mas na verdade a pintura é uma coisa adicionada do eu que se quer bem no compromisso com o mundo redondo que daria mais certo ser assim e nas teorias sobre cor de J. Itten, W. Kandinsky, L. Wittgenstein ou do Guru que foi Goethe
Talvez no fundo goste mais do procurar do que [do] encontrar algo que decididamente [não é] aquilo que imaginei achar e me vai [des]tranquilizar colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior do que o pensar enxuto sem quem nem porquê mas na verdade a pintura é uma coisa adicionada do eu que se quer bem no compromisso com o mundo redondo que daria mais certo ser assim e nas teorias da cor de J. Itten, W. Kandinsky, L. Wittgenstein ou do Guru que foi Goethe: cores físicas, fisiológicas, cores químicas, cores que são sempre pele, espessura e profundidade…
Talvez no fundo goste mais do procurar do que encontrar algo que aquilo que imaginei achar e me vai tranquilizar não colocar a mordaça no ímpeto da ação de pintar que é o escopo maior do pensar enxuto sem quem nem porquê mas a verdade da pintura é uma coisa adicionada do eu que se quer bem no compromisso com o mundo redondo que daria mais certo ser assim como nas teorias da cor de J. Itten, W. Kandinsky, L. Wittgenstein ou Goethe: cores físicas, fisiológicas, cores químicas, cores que [nem] sempre são pele, espessura e profundidade…porque na superfície se indicia a alma das formas que o eu vai tomando de si para os demais.
Maria de Fátima Lambert